https://revista.abib.org.br/EB/issue/feed Estudos Bíblicos 2024-03-11T20:44:15+00:00 Fabrizio Zandonadi Catenassi revista@abib.org.br Open Journal Systems <p>Revista oficial da ABIB – Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica</p> <p>ISSN: 2764-1287 (eletrônica) 1676-4951 (impressa)</p> <p><a href="http://www.abib.org.br/estudosbiblicos">www.abib.org.br/estudosbiblicos</a></p> <p>Contato: <a href="mailto:revista@abib.org.br">revista@abib.org.br</a></p> <p>____________________________</p> <p>ABIB - Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica</p> <p>CNPJ: 08.258.860/0001-31</p> <p>Av. Brigadeiro Luís Antônio 993, Sala 205 / CEP: 01317-001 / São Paulo – SP</p> <p><a href="http://www.abib.org.br">www.abib.org.br</a></p> <p><strong>_____________________</strong></p> <p><strong>Diretoria da ABIB</strong></p> <p><em>Presidente:</em> Antonio Carlos Frizzo</p> <p><em>Vice-presidente:</em> José Luiz Dietrich</p> <p><em>Primeiro secretário:</em> Kenner Roger Cazotto Terra</p> <p><em>Segundo secretário:</em> Fabrizio Zandonadi Catenassi</p> <p><em>Primeiro tesoureiro:</em> Cleodon Amaral de Lima</p> <p><em>Segunda tesoureira:</em> Zuleica Aparecida Silvano</p> <p><em>Vogal:</em> Lilia Dias Marianno</p> <p> </p> https://revista.abib.org.br/EB/article/view/998 Expediente - v. 39, n. 147 (2023) 2023-12-16T12:18:39+00:00 Estudos Bíblicos revista@abib.org.br <p>Expediente - v. 39, n. 147 (2023)</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 https://revista.abib.org.br/EB/article/view/969 Novos olhares para o exílio babilônico: uma intertextualidade entre Jr 29,5-7 e os tabletes de Āl-Yāḫūdu 2024-03-11T20:44:10+00:00 Douglas Pedrosa douglaspedrosasf@gmail.com <p>A partir da intertextualidade entre fontes bíblica e extrabíblica, a presente pesquisa busca analisar a vida dos deportados de Judá para a Babilônia, nos séculos VI e V AEC. Para esse fim, propõe-se um diálogo entre o texto bíblico de Jr 29,5-7 e os tabletes de Āl-Yāḫūdu. Neste artigo, estabelecemos três principais caminhos a serem seguidos: o primeiro se delimita em introduzir as informações gerais a respeito do <i>corpus </i>de Āl-Yāḫūdu e sua relevância para a atual pesquisa do exílio de Judá. No segundo momento, a pesquisa se concentra, principalmente, nos imperativos que são utilizados no texto de Jr 29,5-7. Por último, sugere-se possíveis conexões entre Jr 29,5-7 e os seis tabletes que selecionamos do <i>corpus</i> Āl-Yāḫūdu, buscando compreender se as ordens emergenciais expressas na fonte bíblica são possíveis de serem encontradas nos registros extrabíblicos</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Douglas Pedrosa https://revista.abib.org.br/EB/article/view/984 Arte, arquitetura e arqueologia do Antigo Oriente Próximo no debate contemporâneo e o problema da produção artística no Levante Sul - Parte 1 2024-03-11T20:43:56+00:00 Francisco Marques Miranda Filho francismir@hotmail.com <p>O debate contemporâneo sobre o reconhecimento de que se produziu arte e arquitetura sofisticadas no Antigo Oriente Próximo alcançou um nível de maturidade investigativa, usando as ferramentas da arqueologia, mas também da estética, semiótica, história, entre outras. Dessa forma, os estudiosos concluíram que a arte mesopotâmica possui a mesma grandiosidade da egípcia e da grega. Apesar disso, parte da região que compõe o Antigo Oriente Próximo foi considerada periférica na comparação ao mundo mesopotâmico. O Levante Sul, lugar onde a maior parte da narrativa bíblica aconteceu se encontra nessa situação e é considerado periférico, não apenas na arte, mas também na arquitetura. Aderir a essa tese sem questioná-la é desconsiderar que as mesmas ferramentas usadas para classificar a arte mesopotâmica podem ser instrumentos de leitura crítica da arte levantina, considerando suas características peculiares, ainda que em menor proporção numérica e qualitativa. Não se pode relegar à minoridade periférica qualquer produção artística. A primeira parte deste artigo aborda o uso das ferramentas conceituais e críticas na classificação da produção artística do Antigo Oriente Próximo.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Francisco Marques Miranda Filho https://revista.abib.org.br/EB/article/view/986 O profetismo na história: confluências históricas, sociais e políticas adjacentes ao livro de Oseias 2024-03-11T20:43:53+00:00 Matheus Eduardo de Oliveira Rocha matheusrochaedu7@gmail.com <p>Tratar do profetismo bíblico incorre invariavelmente em se aproximar da relação contingencial entre experiência religiosa e história. Assim, ao abordar o livro de Oseias, o presente artigo reconhece a necessidade de se enxergar as confluências históricas, sociais e políticas que perpassam seus textos. Entretanto, ao transparecer-se a aparente impossibilidade de tratar tal obra como se fosse circunscrita em um único contexto, surge a tarefa de examinar as características dos diferentes momentos que se mostram latentes em suas perícopes e que marcaram seu processo redacional. Para tanto, tomou-se como método a realização de uma leitura crítica da chamada História Deutoronomista, em diálogo constante com os recentes avanços da arqueologia. Em primeiro momento, retomou-se os primórdios da monarquia em Israel, com foco na ascensão, auge governamental e declínio dos omridas. Na sequência, analisou-se o ápice monárquico vivenciado por Jeroboão II e o enfraquecimento estatal com seus sucessores, em paralelo com o desenvolvimento da realeza judaíta, com ênfase em Josias. Por fim, direcionou-se atenção específica para com a concretude do viver social nos períodos de reinado desses dois monarcas. Nessa perspectiva, o profetismo em Oseias foi visto na complexidade de sua relação com as distintas dimensões da história que o circundou.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Matheus Eduardo de Oliveira Rocha https://revista.abib.org.br/EB/article/view/996 Os Papiros Aramaicos do Sítio Arqueológico de Wadi Daliyeh: registros de compra e venda de escravizados na Samaria do período persa 2024-03-11T20:43:50+00:00 Elcio Valmiro Sales de Mendonça elcio.mendonca@hotmail.com.br <p>O objetivo desta pesquisa é analisar os papiros aramaicos de Wadi Daliyeh dentro do contexto do sítio arqueológico de Wadi ed-Daliyeh (Palestina). Esses papiros, escritos em aramaico antigo, trazem em seu conteúdo as tramitações de compra e venda de escravizados na província persa de Samaria e seus desdobramentos culturais e sociais. A partir do método da Arqueologia Histórica que trabalha tanto com as análises do sítio arqueológico e sua cultura material quanto com as fontes documentais relacionadas ao sítio em questão ou encontradas nele. Tendo como ponto de partida o estudo dos relatórios das escavações arqueológicas realizadas por Paul W. Lapp e das análises documentais de Frank Moore Cross e Jan Dusek, descobriu-se informações importantes sobre o comércio de escravizados na província persa de Samaria durante o século V AEC. Essas informações ajudam a montar parte de um cenário mais amplo a partir das evidências materiais e documentais da época. A pesquisa demonstrou que os escravizados vendidos não eram, necessariamente, prisioneiros de guerra, mas pessoas (israelitas e/ou persas) que viviam na região daquela província. É possível que essas pessoas tenham se tornado escravas por causa de dívidas ou cobrança por falta de recursos para pagamento de tributos. Infelizmente não há evidências suficientes para compreendermos o modo de vida desses escravizados, somente os trâmites de negociações no mercado de escravos em Samaria, província persa, registrados nesses papiros.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Elcio Valmiro Sales de Mendonça https://revista.abib.org.br/EB/article/view/972 "Ouve, ó Israel: Iahweh, nosso Deus, é o único Iahweh" (Dt 6,4): análise sócio-histórica sobre o contexto político de formação do Shemá Israel durante o século VII a.C. 2024-03-11T20:44:06+00:00 Matheus da Silva Carmo mateuscarmo.Ms@gmail.com <p>O texto bíblico do <i>Shemá Israel - "</i>Ouve, ó Israel"<i> </i>(Dt 6,4-7) é uma perícope muito importante para a tradição bíblica e também para a tradição judaica. Se levarmos em conta o judaísmo atual, essa passagem é tida como uma importante profissão de fé. Por conta dessa centralidade, o <i>Shemá Israel</i> é um texto muito estudado, sobretudo pelo viés exegético e teológico, a partir de uma ótica de ênfase no culto monolátrico ou monoteísta para com Iahweh. Não obstante, no presente trabalho, buscamos fazer uma análise sócio-histórica da confecção do <i>Shemá Israel </i>a partir da influência dos tratados <i>adê </i>de vassalagem assírios. Por meio da comparação entre a ideologia assíria de tratados e a teologia presente no <i>Shemá Israel</i>, objetivamos demonstrar a forma como os conceitos de amor, unicidade e perpetuidade, muito presentes nos textos assírios, foram incorporados pelo <i>Shemá Israel. </i>Com isso, buscamos fazer um exercício de contextualização textual, para melhor entendermos o <i>Shema Israel</i> por meio do contexto histórico que o produziu.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Matheus Carmo https://revista.abib.org.br/EB/article/view/962 O Cântico dos Cânticos: uma ode à plena sexualidade 2024-03-11T20:44:15+00:00 Karen de Souza Colares karencolares5@gmail.com <p>O que dizer de um livro bíblico que segue a um só tempo desconhecido e urgente? O Livro do Cântico dos Cânticos se encaixa com perfeição nessa descrição. Erótico, constrangedor e ofegante, suas páginas escondem preciosas contribuições para a reflexão da sexualidade em geral e especificamente, das mulheres. Ao contrário do que se imagina, a sexualidade não é constituída por emoções inatas. No entanto, as construções sociais para homens e mulheres se apresentam de modo significativamente díspare. As expectativas que norteiam a conduta sexual feminina são, não apenas específicas, mas tolhedoras. Em uma sociedade regida por orientações androcêntricas, em muitos momentos, a sexualidade das mulheres não recebeu atenção em si mesma, mas sempre de forma mediada. Em tempos nos quais conservadorismos e moralismos ressoam como ortodoxia bíblica e cristã, este texto emerge como uma ode à plenitude da sexualidade. O que um livro como Cântico dos Cânticos tem a dizer em face destes cenários? Que tipo de hermenêutica é capaz de permitir a este texto a fala desimpedida e relevante? Uma das grandes contribuições do Livro de Cântico dos Cânticos reside em que o corpo é afirmado como fonte de prazer e espaço de criatividade que reflete a integralidade humana: personalidade e emoções, e assim, resgata a verdadeira natureza do que seja o sexo, cujo deleite toda mulher pode agora vivenciar, e é isso que este artigo pretende demonstrar.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Karen de Souza Colares https://revista.abib.org.br/EB/article/view/968 Os dêiticos na perícope de 2Ts 2: um estudo de caso 2024-03-11T20:44:12+00:00 Adriano da Silva Carvalho adriano3656@gmail.com <p>Esta pesquisa apresenta uma analisa da perícope de 2 Tessalonicenses 2 sob a perspectiva do fenômeno linguístico da dêixis. E, ao fazê-lo, tomar-se-á como contributo teórico a teoria da enunciação, a fim de evidenciar, um pequeno corpo de palavras que ligam o codificador à situação de enunciação. Reconhece-se a assimetria do ato de enunciação e, portanto, a necessidade do intérprete reconstruir seu sentido a partir de indicações presentes no enunciado. No caso do texto epistolar a presença do dispositivo dêitico é essencial, visto que a situação de comunicação carece de ancoragem. Assim, o que se objetiva com esse trabalho é identificar as coordenadas enunciativas do autor (enunciador).</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Adriano da Silva Carvalho https://revista.abib.org.br/EB/article/view/973 Criação, migração e injustiça: um ensaio ecoteológico e literário de Sl 42–43 2024-03-11T20:44:03+00:00 José Ancelmo Santos Dantas ancelmo_dantas@outlook.com <p>Um texto artístico, pressupõe a presença de uma vasta carga literária. Para isso, faz-se necessário uma leitura sincrônica, e, portanto, relacional. O bom exercício hermenêutico deve levar em conta o que está no cânon textual. No caso, (Sl 42-43) constitui com suas três estrofes (1ª vv. 2a-5f / 2ª vv. 7a-11d / 3ª 1a-4d) um poema lírico único e que foi artisticamente preparado e testamentado. Mais ainda, há uma tríade hermenêutica nele impressa: Criação (vv. 2a-5f); Migração (vv. 7a-11d) e Injustiça (vv. 1a-4d). Pois, o poeta ao cantar ou rezar, ora imagina os elementos criados pelo Senhor, e, que são responsáveis pela sobrevivência humana, ora contempla os espaços geográficos. Sim, o seu cântico é de lamentação, contudo sua esperança, tem nome: “Deus” “אלוהים”.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 José Ancelmo Santos Dantas https://revista.abib.org.br/EB/article/view/977 Messianidade de Jesus: figuras malignas e sua influência nos feitos milagrosos 2024-03-11T20:44:02+00:00 André Valva andrevalva@gmail.com <p>Este artigo investiga como as figuras malignas, como Beelzebu, demônios e satanás, foram utilizadas para validar os poderes de cura e exorcismo de Jesus, com foco no caso do mudo/cego mencionado nos evangelhos sinóticos. O grupo que acompanhava Jesus estava dividido em relação à origem de seus poderes, alguns acreditando em sua messianidade divina e outros suspeitando de uma associação diabólica. As alegações sobre essa associação não desacreditaram seus milagres, mas sim sua posição messiânica. O objetivo é analisar os trechos correspondentes nos evangelhos para fornecer argumentos histórico-culturais sobre a compreensão da realidade transcendente no contexto dos evangelhos sinóticos, contribuindo para a discussão dos evangelhos e da figura histórica de Jesus de Nazaré.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 André Valva https://revista.abib.org.br/EB/article/view/979 Os samaritanos e a história de sua origem 2024-03-11T20:43:59+00:00 Omar João da Silva omar.adbelem@gmail.com <p>As narrativas sobre a origem de um povo, de suas tradições, cultura, costumes, religião e outros, de alguma forma, sempre apresenta em seus enredos elementos apologéticos, aspectos de diferenciação, mitos, conflitos com outros povos, lutas por garantias e reconhecimento, etc. O presente artigo apresenta uma das narrativas sobre a origem dos samari<i>t</i>anos. A ênfase, contudo, recai sobre a história que os samari<i>t</i>anos contam sobre si. Para esse empreendimento utilizaremos como metodologia de análise, parte do discurso de três literaturas samari<i>t</i>anas – a Crônica Tolidah ou Neubauer, a Crônica Katib al Tarikh de Abu’l Fath e a Crônica Samari<i>t</i>ana II -, e a narrativa bíblica, em que os samari<i>t</i>anos se veem como descentes de José, representados em Efraim e Manassés.</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Omar João da Silva https://revista.abib.org.br/EB/article/view/997 Editorial. Dossiê: Arqueologia e Antigo Testamento 2023-12-15T13:08:00+00:00 Rogério Lima de Moura rogeriocomlima@gmail.com Elcio Valmiro Sales de Mendonça elcio.mendonca@hotmail.com.br Luiz Alexandre Solano Rossi luizalexandrerossi@yahoo.com.br <p>Editorial, v. 39, n. 47 (2023).</p> 2024-03-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023