Estudos Bíblicos
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<p>Revista oficial da ABIB – Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica</p> <p>ISSN: 2764-1287 (eletrônica) 1676-4951 (impressa)</p> <p><a href="http://www.abib.org.br/estudosbiblicos">www.abib.org.br/estudosbiblicos</a></p> <p>Contato: <a href="mailto:revista@abib.org.br">revista@abib.org.br</a></p> <p>____________________________</p> <p>ABIB - Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica</p> <p>CNPJ: 08.258.860/0001-31</p> <p>Av. Brigadeiro Luís Antônio 993, Sala 205 / CEP: 01317-001 / São Paulo – SP</p> <p><a href="http://www.abib.org.br">www.abib.org.br</a></p> <p><strong>_____________________</strong></p> <p><strong>Diretoria da ABIB</strong></p> <p><em>Presidente:</em> Antonio Carlos Frizzo</p> <p><em>Vice-presidente:</em> José Luiz Dietrich</p> <p><em>Primeiro secretário:</em> Kenner Roger Cazotto Terra</p> <p><em>Segundo secretário:</em> Fabrizio Zandonadi Catenassi</p> <p><em>Primeiro tesoureiro:</em> Cleodon Amaral de Lima</p> <p><em>Segunda tesoureira:</em> Zuleica Aparecida Silvano</p> <p><em>Vogal:</em> Lilia Dias Marianno</p> <p> </p>Associação Brasileira de Pesquisa Bíblicapt-BREstudos Bíblicos1676-4951Nominata - avaliadores ad hoc (2024)
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<p>Nominata - avaliadores ad hoc (2024)</p>Estudos Bíblicos
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2025-05-262025-05-2640150238238A normatização do casamento judaíta no Deuteronômio (séculos VIII-V a.C.)
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/1024
<p>O casamento encontrado nas tradições bíblicas tornou-se um modelo paradigmático nas sociedades ocidentais até os dias de hoje. Sua definição costuma variar de acordo com o contexto histórico, mas em todos os contextos o casamento tem como propósito principal a instituição familiar. Sua história mais primitiva é resultante de uma construção política-religiosa vinda da fonte Deuteronômio, mais precisamente uma de suas partes conhecida como Código Deuteronômico, que incluiu pela primeira vez na tradição bíblica uma legislação voltada para o casamento. O objetivo dessa legislação era criar uma identidade judaíta diante de um quadro social e étnico difuso que se instaura no Levante entre os séculos VIII à V a.C. Diante disso, analisaremos a evolução jurídica do casamento na tradição israelita e os elementos que promoveram a construção de uma nova identidade. Para tanto, utilizaremos o conceito de representação encontrado em Roger Chartier, que possibilita compreender como as transformações sociais puderam ser representadas como signos identitários. A hipótese principal alcançada com essa abordagem é a de que o casamento foi parte de um projeto de ressignificação nacional e que sua instituição promoveu uma identidade delineada de conjuntura étnico-religiosa.</p>Fernando Mattiolli Vieira
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2025-05-262025-05-264015021322710.54260/eb.v40i150.1024Entre o silêncio e a interpretação: a homossexualidade nas Escrituras e a ausência de condenação direta
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/1022
<p>Este estudo examina os equívocos hermenêuticos na interpretação tradicional da homossexualidade nas Escrituras, investigando passagens bíblicas que tratam de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo e suas implicações exegéticas. A pesquisa revisa textos essenciais, como o livro de Levítico e as cartas paulinas, além de outras fontes primárias e secundárias, com o intuito de identificar falhas interpretativas em leituras convencionais. Embora as Escrituras não apresentem uma bênção explícita para a união homoafetiva, o estudo evidencia que tampouco fornecem uma condenação abrangente à homossexualidade em sua totalidade, tratando o tema de forma ambígua e similar a outras questões complexas. Propõe-se, assim, uma compreensão exegética contextualizada, que questiona a adequação das leituras tradicionais ao abordar a homossexualidade e conceitos correlatos, sugerindo uma abordagem interpretativa mais ampla e cuidadosa.</p>Luiz Carlos Nunes da Silva
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2025-05-262025-05-264015022823710.54260/eb.v40i150.1022A leitura fundamentalista do Sl 91,11-12 em Mt 4,6 e Lc 4,10-11: um estudo exegético a respeito da instrumentalização mundana da Palavra de Deus
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/1015
<div> <p style="font-weight: 400;"><span lang="PT-BR">Nos textos do Evangelho de Mt 4,6 e Lc 4,10-11 encontra-se um personagem diabólico, o tentador, citando o Sl 91,11-12, com o propósito de fazer o Cristo optar por um caminho de idolatria e corrupção, a via mais fácil para dominar tudo e a todos, vencendo qualquer poder hostil que anseia por impedir tal feito. Para fundamentar esta ideia, o diabo usa a religião e, até mesmo, de uma leitura distorcida da Palavra de Deus, como texto bíblico inspirado. Certamente, uma enganosa teodiceia que se resume numa representação de desejos vaidosos e/ou ideológicos. O personagem diabólico se comporta de maneira astuta, supostamente como vários líderes representantes de uma política mundana, capazes de adulterar o sentido profundo das Sagradas Escrituras a fim de propagarem suas ideologias mortais. Frente a complexidade da questão acerca do fundamentalismo, o presente estudo se abdica de uma investigação exaustiva desta problemática tão relevante dos tempos hodiernos, focando o seu interesse numa leitura exegética, teológica e pastoral da perícope de Lc 4,1-14a, sem esquecer de sublinhar o relato mateano das tentações. Contudo, o texto lucano oferece uma estrutura quiástica capaz de evidenciar com mais profundidade o tema do fundamentalismo bíblico e suas causas. De qualquer modo, ambos evangelistas apresentam a figura do diabo como um ser antagônico que deturpa o significado do Sl 91,11-12 a fim de tentar Jesus de Nazaré, o verdadeiro Filho de Deus que se torna enigmático à qualquer pessoa que decide ler a Palavra de Deus de forma desonesta.</span></p> </div>Pedro da Silva MoraisRenato Gonçalves da Silva
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2025-05-262025-05-264015012814310.54260/eb.v40i150.1015Leitura fundamentalista da tradição do AT e NT da religião cristã: delineamento de suas formas possíveis
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/1011
<p>O trabalho em questão teve por objetivo observar/analisar o fundamentalismo religioso, entendendo este como uma atitude/leitura perante a tradição veterotestamentária e neotestamentária da religião cristã – Cristianismo. Delimitamos esta atitude no âmbito do Cristianismo e no Brasil. Questionamos se haveria algum problema na implementação da atitude fundamentalista na sociedade brasileira, enfatizando a realidade diversa e democrática bastante presente no país. Para compreendermos o fundamentalismo no contexto que dialogamos fizemos uso em citação de Leonardo Boff e Cássio Murilo Dias da Silva no tópico que pretendeu conceituarmo-nos no fundamentalismo religioso – especialmente aplicado à religião cristã. No tópico sobre a leitura fundamentalista religiosa no âmbito da tradição escriturística da religião em foco, elencamos em como se entende essa leitura, segundo Silva, os quais são: difícil compreensão dos textos sagrados e que, sendo assim, poderia provocar rejeição ao seu estudo; realismo ingênuo; fundamentalismo sob a égide da confessionalidade e ciências bíblicas. Este trabalho será uma pequena contribuição a todos que queiram se conceituar no tema.<b></b></p>Lucas Fernandes do Nascimento
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2025-05-262025-05-264015014415810.54260/eb.v40i150.1011Negação da ciência e fundamentalismo: um pouco de história e pistas para o debate
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/999
<p>As relações entre as ciências biológicas e a teologia fundamentalista nunca foram pacíficas, porque os teólogos olharam, na esmagadora maioria das vezes, para a ciência com certa resistência e desconfiança, na perspectiva de que as ciências biológicas procuravam negar a Bíblia, e, na contrapartida teológica para resistir e enfrentar esta oposição, a teologia fundamentalista resolveu atacar a ciência. Os resultados das ciências biológicas, em especial a teoria da evolução de Darwin, não era uma construção para desmerecer a Bíblia, embora seus resultados colocassem em xeque-mate algumas conclusões preciosas para a teologia fundamentalista, como a criação do mundo natural por Deus. A teoria de Darwin não se preocupa nem se dirige contra a Bíblia e a teologia, não é este seu alvo; no entanto, a teologia fundamentalista, ao se sentir atacada pelos resultados da teoria de Darwin, se voltou para atacar e negar as ciências biológicas em geral, mas em especial a teoria da evolução. O presente estudo analisa a relação tumultuada entre a teologia fundamentalista e as ciências biológicas, e como aquela busca negar e até deixar de estudar a teoria de Darwin e outros resultados das ciências biológicas nas escolas de ensino básico, médio, e algumas vezes até um universidades. Os resultados do estudo mostram como a teologia fundamentalista foi minando a importância das ciências e como foi impedindo, nas escolas, o acesso às informações científicas.</p>Clovis Torquato JuniorLuiz José Dietrich
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2025-05-262025-05-264015015917310.54260/eb.v40i150.999Josué: a saga épica reverbera futuro adentro
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/991
<p>Josué pressupõe uma comunidade de Israel, sem Estado e sem monarquia, ocupando a terra prometida a seus pais. Antes de responder às perguntas – aconteceu? Não aconteceu? – o escrito nos interpela com interrogações do tipo: Qual o significado dessa saga épica projetada sobre os primórdios daquele povo? Onde situar esse discurso, feito testemunho do agir do Deus de Israel, que já alçara voos mais ambiciosos, tendo se tornado Deus de todos as nações? O artigo busca enriquecer dados da pesquisa arqueológica e topográfica com observações a partir da história da redação, detectada ao longo do livro, e com a ajuda da intertextualidade do livro de Josué com o Primeiro Crônicas e o Primeiro Macabeus.</p>Renatus Porath
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2025-05-262025-05-264015017418710.54260/eb.v40i150.991A questão da historicidade dos milagres
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/993
<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">O objetivo principal deste artigo é oferecer ao leitor e à leitora algumas pistas que emergem do debate em torno do tema da historicidade dos milagres narrados nos evangelhos. Apresenta inicialmente uma lista do que comumente são considerados milagres na Bíblia, tanto no Primeiro como no Segundo Testamento. Chama a atenção, porém, que os milagres não se reduzem a esta lista. A Bíblia está repleta deles. Em seguida procura definir o milagre bíblico a partir da etimologia de alguns termos hebraicos e gregos. Continua apresentando as principais correntes de interpretação dos milagres. Finalmente, entra no tema da historicidade dos milagres de Jesus, indicando os critérios que a fundamentam. Conclui o artigo com algumas considerações, enfatizando que ciência e fé não se opõem: andam juntas; são dons de Deus para o bem da humanidade.</span></span></span></span></p>Celso Loraschi
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2025-05-262025-05-264015018820210.54260/eb.v40i150.993A revelação da ira de Deus e suas consequências aos pagãos em Romanos 1,18-32
https://revista.abib.org.br/EB/article/view/989
<p>Para destacar a gratuidade da ação misericordiosa de Deus à humanidade, Paulo em Rm 1,18-32 acentua que “todos pecaram” e por isso todos são merecedores “da ira de Deus”. Tanto os pagãos quanto os judeus. Para os pagãos, a negação de Deus se manifesta na característica principal, a qual é a idolatria, provocando consequências como a desordem sexual e graves vícios. Todavia, esta atitude dos pagãos não é alheia ao esquecimento de Deus e dos membros da comunidade, sendo estes últimos, os que frequentemente os julgam e condenam. Para todos, independentemente de serem judeus ou pagãos, Deus os justifica pela fé em Cristo.</p>Osmar Debatin
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2025-05-262025-05-264015020321210.54260/eb.v40i150.989Expediente - v. 40, n. 150 (2024)
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<p>Expediente - v. 40, n. 150 (2024)</p>Estudos Bíblicos
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2025-05-262025-05-2640150123124Editorial. Dossiê: Bíblia, ciência, negacionismo e fundamentalismo
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<p>Editorial, v. 40 n. 150 (2024).</p>Sílvia Regina Nunes da Rosa TogneriLuiz José Dietrich
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2025-05-262025-05-264015012512710.54260/eb.v40i150.1121