Quando as imagens viraram ídolos

Autores

Palavras-chave:

idolatria, tradução da Bíblia, ídolo, imagens, imagens de metal fundido, religião e poder, religião e colonização

Resumo

A partir das perspectivas emanadas da nova arqueologia o autor reflete sobre a história da religião de Israel, especialmente no que diz respeito ao uso de imagens. Neste aspecto Israel passou de um contexto em que o uso de imagens não somente era normal e aceito, no qual as imagens eram abundantes e muito variadas, para a proibição total das imagens. Busca as raízes da luta contra imagens e discute certas traduções das palavras “imagem” e “ídolo”, apresentadas em diversas Bíblias em português, e apresenta um conceito de idolatria não tanto relacionado às imagens, em si, e mais relacionados às posturas dos crentes frente às injustiças, violências e desigualdades sociais.

Biografia do Autor

Luiz José Dietrich, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil

Doutor em Ciências da Religião, com concentração em Sociedade e Literatura do Mundo Bíblico, pela Universidade Metodista de São Paulo. Professor do Programa de Pós-Graduação em Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Referências

FINKELSTEIN, Israel, SILBERMANN, Neil Asher, A Bíblia não tinha razão, São Paulo: A Girafa, 2004, 2ª ed., p. 15-41; LIVERANI, Mario, Para além da Bíblia. São Paulo: Paulus/Loyola, 2008, p.13-17 e 440-443, SILVA, Airton José, A História de Israel na pesquisa atual, in: FARIA, Jacir de Freitas (Organizador). História de Israel e as pesquisas mais recentes. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 43-87.

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Publicado

13/10/2021

Como Citar

DIETRICH, L. J. Quando as imagens viraram ídolos. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 31, n. 124, p. 341–354, 2021. Disponível em: https://revista.abib.org.br/EB/article/view/151. Acesso em: 27 abr. 2024.

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