A ética da sustentabilidade e da re-inclusão uma leitura hermenêutica da parábola dos trabalhadores da undécima hora (Mt 20,1-16)
Palabras clave:
Mateus, Parábola, Trabalho, Pobre, Justiça., MisericórdiaResumen
O texto propõe uma reflexão em torno do mundo do trabalho e a diferença entre a forma de julgamento do ser humano e de Deus. Na lógica do lucro, os mais fortes, competentes e privilegiados ocupam os primeiros lugares exercendo uma força centrífuga de exclusão dos mais fracos. Seguindo a mesma lógica, os mais fortes esperam retribuições diferenciadas, pouco se importando com aqueles que estão sendo empurrados para fora das esferas da competição e sobrevivência. Na parábola dos trabalhadores da undécima hora o redator mateano nos mostra que no juízo de Deus deve estar a preocupação com a inclusão de todos e por isso o olhar divino sobre a produção humana é diferente: aos fortes a justiça e aos fracos a misericórdia.
Citas
BENOIT, P.; BOISMARD, M.-E. Synopse des Quatre Évangiles, v. II. Paris: Éditions Du Cerf, 1980.
GOMÁ, Isidro. El Evangelio según Mateo, v. II. Madrid: Marova, 1976.
MARGUERAT, Daniel. Le jugement dans l´Évangile de Matthieu. Genève: Labor et Fides, 1995.
MAZZAROLO, Isidoro. Evangelho de Mateus – Ouvistes o que foi dito aos antigos – coisas velhas e coisas novas. Rio de Janeiro: Mazzarolo editor, 2005.
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