Messianidad de Jesús: figuras malignas y su influencia en los hechos milagrosos
DOI:
https://doi.org/10.54260/eb.v39i147.977Palabras clave:
Jesús, Sanación, Exorcismo, Figuras malignas, Evangelios sinópticosResumen
Este artículo investiga cómo figuras malignas como Beelzebub, demonios y Satanás fueron utilizadas para validar los poderes de curación y exorcismo de Jesús, centrándose en el caso del mudo/ciego mencionado en los Evangelios sinópticos. El grupo que acompañaba a Jesús se dividía en cuanto al origen de sus poderes, algunos creyendo en su divina messianidad y otros sospechando una asociación diabólica. Las afirmaciones sobre esta asociación no desacreditaron sus milagros, sino más bien su posición mesiánica. El objetivo es analizar los pasajes correspondientes en los Evangelios para proporcionar argumentos histórico-culturales sobre la comprensión de la realidad trascendente en el contexto de los Evangelios sinópticos, contribuyendo a la discusión sobre los Evangelios y la figura histórica de Jesús de Nazaret.
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