Maria Madalena: paradigma da missão das mulheres na Igreja

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54260/eb.v37i143.5

Palavras-chave:

Maria Madalena, Paradigma, Testemunha, Mulheres

Resumo

No ano de 2016 o cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, emitiu um decreto no qual, segundo a vontade do Papa Francisco, estabeleceu-se que a memória litúrgica da santa Maria Madalena fosse elevada a Festa. A celebração festiva da personagem como santa, é mais uma etapa de um longo processo, no qual sua imagem foi constantemente ressignificada. Partindo do século I (momento no qual é inserida nas narrativas dos Evangelhos) percebemos que estereótipos distintos serviram para descrevê-la e defini-la. Era moldada conforme a conveniência. Sendo assim, o decreto do Vaticano, emitido vinte séculos depois do primeiro registro da personagem, instiga nossa reflexão. Faz-nos pensar sobre a perenidade e relevância da presença da personagem no imaginário eclesiástico. A partir da análise desse documento, algumas questões podem ser fomentadas: Como a personagem foi caracterizada durante esse longo percurso? Qual o significado e importância desse decreto no século XXI? Por que essa personagem continua sendo considerada como paradigma? A admissão de Madalena como modelo de conduta para mulheres, aponta para quais mudanças, suscita quais expectativas?

Biografia do Autor

Elda Cassia de Lima, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Brasil

Doutoranda em Ciências da Religião (Pontifícia Universidade Católica de Goiás), Mestra em História (Universidade Federal de Goiás).

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Publicado

17/09/2021

Como Citar

LIMA, E. C. de . Maria Madalena: paradigma da missão das mulheres na Igreja. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 37, n. 143, p. 144–153, 2021. DOI: 10.54260/eb.v37i143.5. Disponível em: https://revista.abib.org.br/EB/article/view/5. Acesso em: 4 nov. 2024.