A maçã do paraíso. Sobre Gn 3,1-24

Autores

Palavras-chave:

Gênesis, paraíso, sexo, pecado, homem e mulher

Resumo

Diante da generalizada identificação do “pecado do paraíso” (e do pecado em geral) com o intercurso sexual (inclusive legítimo), convém uma leitura atenta de Gn 2–3 no seu contexto canônico, isto é, em continuidade com a criação de homem e mulher como imagem e semelhança de Deus, conforme Gn 1 (prescindindo da diacronia da gênese literária). Uma leitura narrativa, mesmo sem análise aprofundada, evidencia que se trata do querer ser igual a Deus de um modo que não é o de Gn 1,27. A continuação da história do paraíso nas outras narrativas de Gn 1–11 confirma isso.

Biografia do Autor

Johan Konings, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Brasil

Doutor em Teologia (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica), Mestre em Teologia (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica). Professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia.

Referências

ALONSO SCHÖKEL, Luis. Bíblia do Peregrino. São Paulo: Paulus, 2002.

MESTERS, Carlos. Paraíso terrestre, saudade ou esperança? Petrópolis: Vozes, 1987.

OLIVEIRA, Flavio Martinez. Bíblia, mito, ciência e literatura: abordagem interdisciplinar da história das origens em Genesis 1–11. Pelotas: Educat, 1998.

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Publicado

06/10/2021

Como Citar

JOHAN KONINGS. A maçã do paraíso. Sobre Gn 3,1-24. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 35, n. 140, p. 440–450, 2021. Disponível em: https://revista.abib.org.br/EB/article/view/45. Acesso em: 24 nov. 2024.