A prostituta Babilônia – leitura de Apocalipse 17 e 18

Autores

Palavras-chave:

Profetismo, Prostituição, Babilônia, Império Romano, Cordeiro, Economia

Resumo

O artigo faz uma leitura dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse no contexto do atual domínio exercido pelo mercado sobre a sociedade no mundo, de modo especial na América Latina, considerando igualmente o contexto que originou essas páginas. O Apocalipse não se apresenta como futurologia, mas como anúncio de uma boa notícia a realizar-se em breve: a presença (parusia) do “Senhor Jesus”. Este é o “evangelho eterno” proclamado por ocasião da queda da Babilônia. Apocalipse 17–18 é a celebração da condenação de “Babilônia”, que foi efetivada pela sétima taça em 16,19. Apocalipse 17 a associa ao nunca nomeado Império Romano,
que combate “o Cordeiro” vencedor. Apocalipse 18 insere essa derrota na tradição profética sobre as grandes cidades dominadoras, principalmente, Babilônia e Tiro. O Apocalipse nos ensina a ver a figura idolátrica por detrás do sistema do comércio mundial, e não precisamos de muita imaginação para ver a mesma coisa hoje.

Biografia do Autor

Johan Konings, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Brasil

Doutor em Teologia (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica), Mestre em Teologia (Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica). Professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia.

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Publicado

17/10/2021

Como Citar

KONINGS, J. . A prostituta Babilônia – leitura de Apocalipse 17 e 18. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 30, n. 120, p. 506–520, 2021. Disponível em: https://revista.abib.org.br/EB/article/view/270. Acesso em: 21 nov. 2024.